quarta-feira, 25 de julho de 2012

Usado impossível


Hoje eu te reclamo atenção,
Você fingiu não me ver,
Você se aquece em meus braços
Depois diz que somos amigos
Para aqueles seus amigos
Que a noite também te aquecem.
Você foi sorrir naquela festa
E eu fiquei em casa sozinho,
Se meu telefone tocar
É que você não arrumou nada melhor.
Nessa noite eu te apedrejo,
Te cuspo a cara, te odeio,
Choro com mais ódio que medo,
Te enforco em sonhos
Com meus cadarços brancos,
Te esmago o crânio e gargalho
Enfio o gargalo na tua garganta.
Hoje eu te chamo covarde
Víbora devoradora de almas
Enquanto te chamam gostosa,
Por ai você se mostra fácil
Para mim é usado impossível,
Todos te têm a carne na cama,
Mas quem a tem de verdade?

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