Quando
a “cultura da felicidade”
Foi
propagada
E
a TV e o governo e meus amigos
Exigiam
que eu estivesse sorrindo
Dei
conta que estava estagnada
Dormindo
no ônibus
Que
me leva do trabalho para casa.
Dentro
de mim eu me convencia
Que
sempre estaria bem
Apesar
de tudo,
Que
nada do que passava no mundo
Me
afetava e que as respostas
Estavam
no pó e no álcool.
Eu
vivia enganada
Pela
fumaça alucinógena das fabricas,
Pelo
hipnótico barulho dos relógios,
Pela
alegria das musicas
Que
não nos dizem nada,
Por
um horário eleitoral ‘gratuito’.
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