Fim
de tarde e de carreira
Rumo
ao México ou ao bar mais próximo.
Uma
dose, um cigarro, outra dose
E
aquela perca de tempo e de nome.
Tristeza
era tão banal que não doida
Anestesia,
eu evitava olhar pro céu,
Não
podia correr o risco de sonhar.
Sem
orações, sem patrões, sem pressa
Por
que nada faz diferença
Quando
você está sozinho e não vai
Fazer
nada por si mesmo. Nem morrer.
Todas
as pessoas não são nada
Eu
ia ao encontro do arraso
Perdido
no tempo-espaço. Ferido. Despedaçado.
Ciente
de que era vergonhoso e triste
Estar
sempre vivendo o constrangedor momento
De
acordar e estar sozinho mesmo quando
Ela
estava ao meu lado. Minha boneca inflável.
Me
ajudando em alguns momentos
Mas
não podia me fazer feliz com aqueles
Terríveis
e detestáveis defeitos:
Olhos
piscando, pulmões respirando,
Boca
falando e coração batendo.
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