Verão
quente e seco,
O
vento arranca pedaços
De
juventude
Nos
rostos das mocinhas
E
o sol ri tirano.
Parece
alegre, mas não é,
É
delirante e alucinógeno,
É
um espaço enorme
De
purgatório
E
quem se converteu?
Dêem
ácido aos pecadores
Os
banhe com óleo
E
os jogue no caldeirão.
Dias
com gosto de terra,
E
as noites cheiram
A
galho seco e formiga.
Quando
penso ser
O
fim do mundo,
Lembro
que só verão.
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