terça-feira, 30 de outubro de 2012

Abóbora


Quando você descobre coisas sem querer



E se reveste de um pensar sem importância
Em busca de saciar o quê?
Pra que reinventar antigas modas?
Não me atrapalhe, não me enlouqueça,
Cabeça louca, onde eu estava
Que você fez isso tudo comigo e eu não vi.
Quando coisas absurdas parecem fáceis
E o mundo inteiro parece não te caber mais,
Você grita e chora em vão
Você suplica a alguém “Por favor, não!”
E mesmo assim o pior acontece...
Ando senil, rua vulgar,
Musicas tristes tocam de noite ate de manhã
E amanhã o que acontecerá?
Onde estava minha arma
Quando você mais uma vez entrou aqui?
Não me arrebente, não me apodreça,
Depois de tudo, do corpo mudo,
Dos atos falhos e das mentiras,
Fada madrinha não tem pra mim
Foi apenas a meia noite eterna... abóbora.


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