segunda-feira, 16 de maio de 2011

Sem titulo


Não foi isso o que eu perguntei,
Nós dois dividindo um
Espaço e daí em diante
Você vai tremer ao ouvir meu nome?
O que vai fazer nú na minha frente?
Me responda se corresponde,
Me infecte com teu espírito
De deserto empírico
E me arranhe a nuca.
É possível amar sem dor?
Com desprezo consignado,
É possível amar estando casado?
Amar de verdade alguém para quem
Você precisa jurar algo
Na frente de muitas serpentes,
Amor ao contrário...
Infeliz  presidiário, réu confesso,
Forçado, provas forjadas,
Doçuras algemadas.
Um copo cheio mais um pouquinho
Alguém no meio, outro carinho,
Dividindo ou subtraindo?
É possível amar de verdade
A pessoa com quem se casa?
Se fosse amor, meu bem seria,
Se fosse mesmo amor, não casaria!


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