segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Foi o senhor quem implantou
Este maldito vírus no meu corpo
E ele me causou esta sede imensa,
Sinto tanta sede...
Sinto tanto desejo...
Sinto força e sinto ódio.
Desde que senti teu beijo
Eu não sinto mais nada.
Amarra-me, empala-me,
E me ponha de enfeite no teu jardim
O sangue na virgem me regará.
Meu reflexo não aparece mais
Nem por isso estou invisível,
Os anos não me tocam mais o rosto,
O sol também não pode tocá-lo.
Por que me castigou me amando?
Maldiçoou-me libertando-me,
Arrastou-me para a morte
E agora ela não pode me pegar
Mesmo assim temo a estaca,
O alho, a cruz e a água benta.
Nem morto, nem vivo, o que sou?
“Beija-flor” de sangue e amor
Meu Conde e senhor eu suplico:
Amarra-me, empala-me,
E ponha-me em teu castelo de horror
O sangue da virgem me regará.  



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