quarta-feira, 14 de setembro de 2011

atendendo a pedidos: SANTA PUTA

Santa Puta, ela vadia
Deus me livre da boca fria
Que tem aquela mulher.
Lenta e discretamente
Ela como seu fígado
E some no calar da noite.
Santa Rosa, ela belíssima
A vagaba moderníssima
Que mora no vigésimo andar,
Acho que vou me matar...
Como pode ser tão falsa?
E tão bela a mulher de graça
Que desfila, não passa,
Que passa e não olha pra mim.
Santa dança, Madalena
Não sei se Cleópatra ou Helena
Deus me livre do feitiço
Que tem o olhar dela mulher.
Que não olha, atravessa,
Na garganta já começa
A sufocar quem acredita
No canto da serei maldita
Que é minha vizinha o lado,
Toda noite um namorado
Mas não da bola pra mim.

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