Não
é por nada, não foi por mal,
Mas
se eu disser que foi sem querer
É
como se quisesse me isentar da culpa
Que
eu nem sei se é de fato minha
Mas
a assumo de bom grado.
Não
se vive só de agrados.
Não
foi de caso pensado
Creio
até que não pensei em nada
Quando
o furacão estava se formando
Eu
estava sentada no chão da sala
Comendo
biscoitos, vendo Tv.
E
quando tudo estava pronto
E
o mundo inteiro estava contra mim
Foi
isso o que eu consegui. Desculpe-me.
Foi
num susto, um impulso,
Era
preciso se tomar alguma decisão
E
é impossível evitar que a chuva
Respingue
em quem está na rua.
Então
agora o que resta é paciência
Toda
essa pressa nos trouxe até
Um
nível de demência inimaginável
Eu
acreditei que estava acordado
Enquanto
meus próprios sonhos me enganavam.
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